Cristiano José Pinto assina com editora tradicional e fortalece literatura mato-grossense

Autor de Tangará da Serra celebra nova etapa com publicação tradicional do livro “A saga dos Guardiães do Universo: O retorno dos Deuses Esquecidos”. Obra será lançada pela Editora Minimalismos, que atua no cenário nacional.

Iniciativas como a de Cristiano mostram que a literatura mato-grossense pulsa com força própria, e que o apoio local, o incentivo à leitura e a valorização de autores da região são partes vitais para que outras obras surjam — não apenas escritas, mas também legitimadas, publicadas, lidas, lembradas.

Há livros que nascem do silêncio, outros da dor, e há ainda aqueles que parecem brotar de uma urgência antiga — como se o próprio universo, em sua vastidão, estivesse aguardando por eles.
“A saga dos Guardiães do Universo: O retorno dos Deuses Esquecidos”, do escritor mato-grossense Cristiano José Pinto, é um desses livros.

Cristiano, nascido em Tangará da Serra (MT), há anos transita entre realidades literárias com uma paixão que desafia os limites do tempo e da persistência. Depois de uma trajetória marcada por autopublicações e experiências com editoras prestadoras de serviço, o autor agora celebra um novo e importante capítulo: a publicação de sua obra por meio do modelo editorial tradicional, em parceria com a Editora Minimalismos, uma casa que aposta na força da literatura contemporânea e na democratização da leitura no Brasil.

Da persistência à conquista

A conquista de Cristiano não é menor. No país onde milhares de autores batalham diariamente por visibilidade, publicar de forma tradicional ainda é, para muitos, um sonho distante. E aqui cabe uma breve distinção:
Enquanto as editoras prestadoras de serviços operam mediante pagamento do autor para produção e distribuição da obra — o que inclui, muitas vezes, tiragens limitadas e pouco alcance comercial —, a publicação tradicional pressupõe um investimento da editora no autor. A obra é acolhida como parte do catálogo da casa, que assume os custos e a difusão, apostando não só no livro, mas em quem o escreveu.

Não há prazo exato para o lançamento, mas o autor já prometeu um evento de lançamento à altura do feito, como fez com a marcante coletânea “Vidas Esquecidas”, celebrada em 2024 com uma noite memorável de arte e literatura na cidade. O evento contou com ampla cobertura da imprensa local — com destaque para o Diário da Serra e emissoras de TV que realizaram entrevistas ao vivo durante a celebração —, e não foi apenas uma estreia editorial, mas um gesto simbólico de pertencimento e orgulho cultural para Tangará da Serra.

Um guardião de palavras

“O retorno dos Deuses Esquecidos” é o primeiro volume da saga que leva o leitor por entre universos paralelos, deuses recriados, mitologias reinterpretadas e guardiães que nascem da fusão de existências, num enredo que combina ficção científica, fantasia e aventura com questionamentos profundos sobre identidade, sacrifício e destino. É um livro que honra o tempo dedicado à criação — e que exige, do leitor, atenção e entrega.

A obra de Cristiano não surge de repente. Vem sendo forjada desde “O Mago Crazy” (2009), passando por títulos como “A Cólera do Santo” e “Palavras Esquecidas”. Sua voz narrativa cresceu entre bibliotecas escolares, contos ouvidos do avô e as paisagens quentes do Centro-Oeste. A publicação com a Editora Minimalismos é, portanto, menos um ponto de chegada e mais um novo portal se abrindo.

Tangará da Serra também escreve

Em um mercado editorial ainda concentrado nos grandes centros urbanos, um autor de Tangará da Serra conquistar espaço em uma editora tradicional de circulação nacional é feito digno de aplauso coletivo.
A cidade, nesse caso, não é apenas origem — é coautora.

Iniciativas como a de Cristiano mostram que a literatura mato-grossense pulsa com força própria, e que o apoio local, o incentivo à leitura e a valorização de autores da região são partes vitais para que outras obras surjam — não apenas escritas, mas também legitimadas, publicadas, lidas, lembradas.

Editora Minimalismos

A Minimalismos, em seu manifesto editorial, afirma desejar que seus livros alcancem lugares incomuns e provoquem novos leitores. Que essa provocação comece, então, aqui mesmo — entre as ruas e bibliotecas de Tangará da Serra.

Afinal, cada cidade precisa dos seus guardiães.

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